quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

[Shopping, pizza, cinema e balas de caramelo]

Dia de folga ontem, finalmente. E, finalmente, dia de folga junto com a Mãe e o Pai (MaFê e Rodrigão). Malinhas prontas, gasolina no carro, vam'bora pra Christchurch!

Os planos que fizemos pela semana era de ter um dia de turista, andar de bonde, teleférico (também conhecido como "bondinho" ou "gôndola), tirar fotos. Até blusa florida e chinelo de dedo estávamos separando para ir a caráter. Mas São Pedro resolveu que não estava e bom humor e que como ele nunca tem um dia de folga para ir passear, mandou chuva no nosso.

Mas o que São Pedro não sabia é que nós somos brasileiros. E brasileiro, como todo mundo sabe e aquela propaganda chata do governo faz questão de lembrar, não desiste nunca. Sem cão, caçamos com gato. Ou, melhor dizendo, sem dia de turista, resolvemos viver um dia de bons paulistanos que (quase) somos.

Começando pelo shopping. Um novo, que eu e o Ju ainda não conhecíamos. Pequeno, com as mesmas lojas e falta de opções de comida. Mas ainda assim, algo novo. E com uma Second Hand do lado.
Second Hand, para quem não sabe, são as lojas de produtos usados (ou de "segunda mão", como o nome diz). Um lugar excelente para se comprar coisas em bom estado por um preço bem mais (ou nem tanto) acessível do que um novo. E a Second Hand do shopping Northlands estava com uma promoção imperdível de DVDs por 3 dólares cada. Imaginem se eu não fiz a festa, né?
Comprei quatro: De Volta para o Futuro II, Drácula de Bram Stoker, Piratas do Caribe - O Baú da Morte (edição especial com dois DVDs - há umas duas semanas eu comprei a mesma edição do O Fim do Mundo na Warehouse por 9,90) e A Noiva do Monstro, clássico do Ed Wood, o pior diretor do mundo, estrelando Martin Landau Bela Lugosi.

Depois de muitas horas no shopping Northlands, cansamos e decidimos mudar de ares: fomos para o shopping Westfield. Um pouco (tá... bastante) maior do que o primeiro, mas com praticamente as mesmas lojas e falta de opções de comida. Mas, como era uma terça-feira e já passava da hora do jantar (leia-se "6 da tarde" no idioma Kiwi), as lojas estavam todas fechadas e só o cinema estava funcionando.

Após uma breve discussão sobre qual filme assistiríamos (Mãe queria Bride Wars, Pai queria Gran Torino, Ju não queria nenhum dos dois e eu queria qualquer um), resolvemos ver Slumdog Millionaire ("Quem Quer Ser um Milionário" em português, indicado ao Oscar de melhor filme e direção - do Danny Boyle). Compramos o ticket e, como ainda faltava mais de uma hora, resolvemos atravessar a rua e procurar um restaurante.

Acabamos topando com uma pizzaria. Com pizza. E mozzarella. E calabresa, e borda de catupiry, e... Okay, aí já seria pedir demais.
Mas era uma pizzaria com pizzas feitas com mussarela. Só isso foi motivo para todos batermos a cabeça na parede e nos perguntarmos "por que diabos nunca viemos aqui antes???".
A pizza era mediana para os padrões paulistanos dos nossos paladares. Mas, para os padrões kiwis de comida e, principalmente, de pizza, era divina. Devoramos duas pizzas grandes em quinze minutos. E depois voltamos correndo para o cinema para comprar o copão gigante de Coca-Cola antes do filme começar.

O filme merece um capítulo à parte, por isso não vou comentar muito dele. É muito bom, com certeza um dos melhores filmes que vi nos últimos tempos. Recomendo fortemente e estou na torcida pelo Oscar (embora eu saiba que, pela própria temática, não leva o de Melhor Filme).

Mas a melhor parte do dia eu deixei para o final: Ainda lá no Northlands, o primeiro shopping, demos de cara com uma loja de balas de caramelo. Balas e pirulitos lindos, coloridos, desenhados, decorados... Dava até para mandar colocar seu nome dentro da bala, o que deixou a Mãe e o Pai (que estão de casamento marcado para abril) bastante interessados.
No fim ficaria muito caro e tal, mas enquanto conversávamos com o cara da loja, chegou a hora dele e da menina que trabalha com ele fazerem mais balas. E lá foram os dois para a cozinha.
Por cozinha, deixe-me explicar, eu me refiro a dois balcões compridos em forma de "L", com vidros em volta dando de cara para o shopping. É isso mesmo, eles fazem as balas na frente de todo mundo, e só isso é um atrativo à parte.

Logicamente, lá se foram os quatro brasileiros se amontoar ao redor da vitrine, ao lado de vários outros kiwis, para observar a curiosa arte de confecção de balas de caramelo.
E esquenta de lá, e enrola de cá, e puxa ali, e corta aqui e voilà, temos uma bala de caramelo fresquinha para experimentar. Ainda quentinha, com a mesma sensação de pãozinho quente na padaria.

Após o dia divertido e a experiência inédita de comer bala de caramelo fresquinha, pegamos o caminho da roça (literalmente, porque o Ju e eu tínhamos deixado o carro na fazenda) e voltamos para casa.

2 comentários:

Mariana Leutwiler disse...

*______* já que meu cunhado te comprou um wii com o SEU dinheiroe vc nao vai conseguir me trazer um DS, tras uma bala dessas... *-*

Caranguejo Excêntrico disse...

Eu também quero uma bala de caramelo fresquinha *________________*