Acordamos em Dunedin no terceiro dia de nossa viagem (na quinta-feira, dia 11). Saímos cedo para dar uma sondada quanto a casa, escola, trabalho por lá.
[Talvez neste ponto seja bom abrir um adendo para contar que o Ju saiu do trabalho na fazenda, então estamos todos - ele, eu, Érica e Toninho - desempregados, sem-teto e com a grana acabando. Em outras palavras, estamos indo para onde o vento levar - e o dinheiro permitir.]
Passeamos pela rua principal de Dunedin (lê-se Dãnídin, de acordo com os Kiwis), passamos em frente à Universidade de Otago, a melhor universidade da Nova Zelândia, pesquisamos escolas de inglês e casas. Nada muito diferente (em questão de preços) dos outros lugares.
Mas não sei que espírito ruim tinha baixado nos outros três integrantes da "família", eu fui a única que gostei da cidade. Ou seja, não vamos ficar em Dunedin.
Seguimos viagem enfim para Queenstown. Passamos por lugares lindos, que incluiram desde campos e pastos de ovelhas tão verdes que pareciam tapetes (e eu juro que vi um Hobbit por ali...) até montanhas rochosas e cidades cujas casas eram construídas sobre pedras (sim, é impressionante a mudança de cenário que se vê viajando por aqui). Desta vez, sem acreditar em placas dizendo "coisa bonita de se ver a 200m".
Aliás, regra para quem viajar pela Nova Zelândia: "Se não dá para ir de carro, não vá."
Fomos direto sem parar (porque não tinha lugares mais interessantes e porque não tínhamos muito dinheiro) para Queenstown. Chegamos lá no comecinho da noite e fomos procurar lugar para ficar.
No terceiro motel que entramos para ver o preço, o recepcionista notou que não éramos daqui. Pergunta: "Where are you from?" Resposta: "Brasil..." Recepcionista: "Ah, então pode falar em português!"
Sim, era brasileiro. E a caixa do supermercado também. E a vendedora da loja de vinho também. E também a menina do açougue. E também o mecânico (o único que estava trabalhando no domingo, quando fomos embora de lá e tivemos que trocar as pastilhas de freio).
Queenstown é, por assim dizer, a maior colônia brasileira na Nova Zelândia. É tipo um bairro da Liberdade de brasileiros. Como o mecânico gaúcho nos disse, a população da cidade é de 7 mil habitantes, dos quais 2 mil são brasileiros. Ou seja, falar inglês por lá é totalmente dispensável.
Ficamos no motel do brasileiro, que além de recepcionista, era fotógrafo e bartender num bar brasileiro. E agente de esportes radicais.
Ah, sim. Queenstown é a capital dos esportes radicais. Desde esqui até bungy jump, tem de tudo por lá.
Dormimos e na manhã seguinte fomos conhecer a cidade sob o sol.
Mas isto fica para a terceira parte da Road Trip...
[fim da segunda parte]
sexta-feira, 19 de setembro de 2008
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3 comentários:
pulou de bungy jump???
*-*
diz que siiiiiiiiim.... *-*
*.*
ahhhhh... como é bom respirar Ares-Brasil-a-fora! rs!
Genial seu diário de bordO!
Entrei para o mundo dos blog tmb... estou "sapeando" de todos os amigos!
Bjos! saudades!
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